Entreguei o meu vigésimo IRS. Este ano tem cada requinte de sadismo que supera muitos dos outros anos: são as deduções escondidas, com truques para aparecerem; são entidades que declararam algumas deduções e temos que indicar noutro campo qual o NIF de quem declarou; requintado, sem dúvida.
Além disso, também gosto de ter que validar a actividade exercida por quem me passou facturas. Se eu compro um artigo ou serviço, na factura é que deve ser indicada a actividade correspondente, não devo ser eu a validar.
Com isso, estou a ter acesso ao facto de que aquele fornecedor tem várias actividades. Não só isso não me diz respeito, como se calhar são dados que importam apenas ao fornecedor e às finanças, e devem ser privados.
Com estas rasteiras perfeitamente dispensáveis e escusadas, fico com muito medo quando anunciam que o Simplex escusará trabalhadores por contra de outrem e pensionistas de entregarem IRS. Faz sentido, mas só se a Autoridade Tributária e Aduaneira (nome tolo, as Finanças, pronto!) fosse de fiar quando analisa os dados fiscais.
Cartoon de 22 de Maio de 2016
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