Sempre os penalties, os cartões, o que nos tiraram, esquecendo o que nos dão e tiram aos outros. Talvez fosse melhor jogar só a penalties, deixando de tentar marcar golos de outra forma...
Mesmo nos casos em que ninguém se entende, eleva-se a voz ao nível do escândalo e do roubo, com a máxima violência verbal. Nalguns casos, grita-se até que os outros concordem ou deixem de discutir... Quanto mais se grita contra (com ou sem razão, entre tantos, há com e sem razão), menos se fala nos lances favoráveis, e também tem havido bastantes.
A verdade é que os mesmos lances, sendo contra ou a favor, são gritados sempre a favor do fervor clubístico: na nossa área nunca é, na dos adversários, é sempre. A discussão não é bem se foi ou não, é mais gritar: "mas eu queroooooo".
Os três grandes falam de boca cheia, pois desde que me conheço nenhum foi alguma vez campeão com reconhecimento dos outros dois, e em cada título há uma lista extensa de "razões externas" para justificar o próprio insucesso. Mesmo perante provas concretas de determinadas situações, há medo de mexer com os grandes, e só se castiga quando não terá efeito significativo (uns pequenos desceram de divisão, outros, maiores, perdem pontos na medida suficiente para não mexer na classificação, ou os jogadores só são castigados quando não faz diferença...). E os dirigentes que temos... sérios e coerentes que se fartam!
Depois, como é possível haver tantos programas de "comentário desportivo", transmitidos sem bolinha vermelha e em horário acessível a crianças? (já para os adultos é lesivo à saúde mental e desenvolvimento cognitivo). Aquilo é uma vergonha pegada e cheia de gente sem escrúpulos ou sem o mínimo de sentido de responsabilidade e desportivismo (aqui incluo todos e garanto que tanto me enojam os comentadores/defensores dos outros clubes como os do meu).
Fechem essa loja.
Um dia há uma desgraça e ninguém pôs as achas na fogueira.
Cartoon de 06 de Janeiro de 2016
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