Xinando - Cartoon
Cartoons made in Açores

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Na Tasca 187 - Ohhhh René!

Faleceu Gorden Kaye, o inesquecível René Artois de Allo Allo. Durante alguns anos, René esteve presente em milhões de gargalhadas em muitos lares.
As suas trapalhadas, mais aquelas em que o metiam, pareciam não ter fim, sempre à volta de sobreviver às circunstâncias e conflitos, tentando levar a melhor perante o sistema, com esperança que a guerra acabaria e que melhores dias viriam. Parece contemporâneo, não parece?
Obrigado Gorden pelas gargalhadas.

Já agora, quando o René foi "fuzilado" e enterrado, no dia seguinte apareceu o "irmão gémeo" para tomar conta do café... será que amanhã não aparece no lar um "irmão gémeo" do Gorden?

Cartoon de 24 de Janeiro de 2017

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Na Tasca 186 - Hell has frozen


A sociedade entra oficialmente hoje numa nova era glacial.
Era bom que fosse só por causa da vaga de frio e de estar a nevar em sítios onde não nevava há décadas. É mesmo o culminar de um declínio social, de um poder descontrolado no uso e deturpação da informação, e da consequente deformação da sociedade e das mentalidades.
Trump toma posse. Não há humor para isto.

Cartoon de 20 de Janeiro de 2017

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Na Tasca 185 - Penalties

Semana de muito barulho e reacções extremadas por causa do futebol. Eleva-se o grito até se ver o medo e as consequências nas reacções dos adeptos. Depois, há que assobiar para o lado, pois o assobio anterior era mesmo para esses excessos.
Sempre os penalties, os cartões, o que nos tiraram, esquecendo o que nos dão e tiram aos outros. Talvez fosse melhor jogar só a penalties, deixando de tentar marcar golos de outra forma...
Mesmo nos casos em que ninguém se entende, eleva-se a voz ao nível do escândalo e do roubo, com a máxima violência verbal. Nalguns casos, grita-se até que os outros concordem ou deixem de discutir... Quanto mais se grita contra (com ou sem razão, entre tantos, há com e sem razão), menos se fala nos lances favoráveis, e também tem havido bastantes.
A verdade é que os mesmos lances, sendo contra ou a favor, são gritados sempre a favor do fervor clubístico: na nossa área nunca é, na dos adversários, é sempre. A discussão não é bem se foi ou não, é mais gritar: "mas eu queroooooo".
Os três grandes falam de boca cheia, pois desde que me conheço nenhum foi alguma vez campeão com reconhecimento dos outros dois, e em cada título há uma lista extensa de "razões externas" para justificar o próprio insucesso. Mesmo perante provas concretas de determinadas situações, há medo de mexer com os grandes, e só se castiga quando não terá efeito significativo (uns pequenos desceram de divisão, outros, maiores, perdem pontos na medida suficiente para não mexer na classificação, ou os jogadores só são castigados quando não faz diferença...). E os dirigentes que temos... sérios e coerentes que se fartam!
Depois, como é possível haver tantos programas de "comentário desportivo", transmitidos sem bolinha vermelha e em horário acessível a crianças? (já para os adultos é lesivo à saúde mental e desenvolvimento cognitivo). Aquilo é uma vergonha pegada e cheia de gente sem escrúpulos ou sem o mínimo de sentido de responsabilidade e desportivismo (aqui incluo todos e garanto que tanto me enojam os comentadores/defensores dos outros clubes como os do meu).
Fechem essa loja.
Um dia há uma desgraça e ninguém pôs as achas na fogueira.

Cartoon de 06 de Janeiro de 2016