Xinando - Cartoon
Cartoons made in Açores

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Tunning especializado

Esta foi uma autêntica surpresa. Quando remexia em velhos dossiers, eis que encontrei alguns cartoons antigos que nem me lembrava que existiam. Entre eles, encontrei este, que achei o mais apropriado para esta data:
Amanhã realizar-se-á o tradicional desfile de viaturas associado às festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres. Um dos maiores cortejos é o dos taxistas, que devem estar a esta hora a polir e a lavar os carros, para os apresentarem perfeitos ...
Boas festas a todos.

Desenho de 8 de Agosto de 2005

quarta-feira, 23 de abril de 2008

SG 07 - O Beijo

Mais uma recordação retirada do baú das velharias, de um sentido de humor de outra época, não estivesse este cartoon a completar 14 anos.
Desenho de 24 de Abril de 1994.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

MonoCultura 18 - Cidade esburacada


Não, este cartoon não foi feito hoje, tem sete anos!

Em Outubro de 2001, circular na cidade de Ponta Delgada era um autêntico inferno. Uma série de obras simultâneas obrigavam os condutores a se desviarem de uma obra para se enfiarem na seguinte. Chegou a ser noticiado que a Câmara Municipal de Ponta Delgada iria impedir a EDA de abrir mais buracos, uma vez que o verão tinha sido pautado por tantas escavações que mais parecia que a cidade estava a ser alvo de uma intervenção cirúrgica ...

Sete anos depois, algumas daquelas feridas foram reabertas. Muitas daquelas feridas parecem tão pequeninas ... o número de obras não abrandou muito e o volume de cada uma aumentou significativamente. Se aquelas pareciam remendos, estas parecem transplantes ... Espera-se que seja tudo pelo melhor de todos e a saúde de Ponta Delgada regresse em breve.

É muito interessante olhar para o passado e ver que as preocupações de então, quando relativizadas, podem parecer muito mais pequenas ...

Cartoon originalmente publicado no Portal Virtualazores em 5 de Outubro de 2001

terça-feira, 15 de abril de 2008

Monstros reais

... porque custa muito ...
Numa pesquisa do meu "currículo" das Finanças, vejo que já fiz mais de duas dezenas de declarações nos últimos anos. Mesmo assim, há sempre uma pontinha ou detalhe para perseguirem, autuarem, extorquirem.
Entre declarações de IVA, IRS, Pagamentos de IMI e IUC, no início do mês de Maio atingirei a módica quantidade de SEIS momentos/situações declarativas e/ou contributivas. Neste período, em que terei recebido QUATRO ordenados, terei feito cinco pagamentos directos de impostos, fora as quatro vezes que me descontaram IRS do vencimento, e sem contar com as inúmeras vezes que paguei IVA (várias vezes IVA sobre o imposto dos combustíveis), taxa de televisão encoberta na conta da luz, ou a novidade da taxa municipal de direitos de passagem nas telecomunicações (tenho um poste de telefone no meu quintal, não pediram licença para o colocar, há uns anos, e ainda pago taxa de direitos de passagem ...).
Este rabisco acabado de fazer tem uns traços pesados, carregados, pois foi feito sem humor, só com muita raiva e indignação!

sábado, 12 de abril de 2008

Rigor profissional

Ainda há poucos dias, passei por uma obra onde estava afixada a grande miríade de sinais, avisos e regras a que a lei obriga. A verdade é que muitas vezes (a esmagadora maioria ...), os avisos são colocados para constar à fiscalização, e não aos utilizadores (trabalhadores, visitantes, etc.), como se fossem tolices, só sendo lembrados quando a coisa corre mal.
Existe um grande fosso entre quem impõe as regras e quem as aplica. Muitas vezes, quem as impõe não conhece a realidade prática, e quem as aplica não compreende os motivos teóricos. E poucos estão interessados em conhecer ou compreender. Como resultado, a incompreensão mútua leva à estupidez mútua, e o que era para o bem comum transforma-se no mal comum.
Assim, vê-se rigor na colocação de placas, falta de rigor na sua concepção; rigor na execução técnica das obras, falta de rigor nas regras de segurança; rigor na leitura da lei, falta de rigor na sua aplicação; rigor no detalhe, falta de rigor no principal ... e perde-se mais tempo em conflito que a trabalhar!
Neste rabisco, retrata-se o eventual rigor na afixação de avisos, a falta de rigor na sua concepção, e a consequência da falta de rigor/compreensão na aplicação dessas regras. Parece ridículo, mas não é muito diferente de muitas situações que se passam por aí, nas obras e não só.
Desenho de 4 de Abril de 2008.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Monocultura 17 - Orçamento equilibrado


O financiamento da RTP-Açores sempre foi (e sempre será) uma espécie de tema corrente (e recorrente) da vida política açoriana. Nem que seja para preencher espaços de debate sem outros assuntos, eis que se levantará sempre uma voz a relembrar a situação económica e política da RTP-A.

Em 2001, voltou-se à carga com os grandes desníveis orçamentais daquele canal, que apresentava uma despesa de funcionamento elevada, mas que não conseguia cativar receitas de publicidade, gerando um balanço francamente negativo.

Independentemente das eventuais críticas à RTP-A, por parte de quem pura e simplesmente não a vê (seja porque acha que a sua programação não terá qualidade, seja porque acha que lhe fica mal ver este canal), a verdade é que os Açores só têm o devido espaço televisivo com um canal próprio de televisão. Conhecemos melhor a realidade inter-ilhas do que muitas pessoas a nível nacional conhecem eventualmente o que se passa no concelho vizinho.

Por isso saúdo o regresso do "Bom dia", com Pedro Moura, acompanho frequentemente o "Estação de Serviço", e espero um dia voltar a ver os "Fala Quem Sabe". Não é vergonha nenhuma ver este canal regional, que tem a vantagem de falar de nós e de ser diferente dos outros (os principais canais nacionais são, durante mais de 80% da sua emissão diária, tão generalistas que se podem considerar ... IGUAIS).

Em termos de notícias, e salvo alguns disparates de interpretação (que todos os outros fazem, até a CNN), as notícias são dadas com a nossa perspectiva. Ainda esta semana, com o mau tempo que se fez sentir na região, a RTP-Açores noticiou um temporal com alguns estragos, mas sem nada de maior, destacando duas famílias que terão passado a noite sobressaltadas. Não desrespeitando os seus medos, pois o temporal também me incomodou, eu também não dormiria se a televisão passasse a noite na minha casa ...

A mesma reportagem foi passada no noticiário nacional da RTP-1 com o título "Mau tempo deixa rasto de destruição nos Açores"! E foi esta a imagem passada para todo o país ... é como a chuva permanente ...

Cartoon originalmente publicado no Portal Virtualazores em 28 de Setembro de 2001

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Anedotas Ilustradas 07 - Vícios

Cada vez mais há uma caça aos vícios, quer seja pelas crescentes proibições, quer seja pelo avolumar de impostos sobre o consumo de alguns produtos ... talvez seja melhor pensar em deixar de ter vícios.
Beber é muito caro. Fumar é caro e incómodo, pois implica apanhar frio para fumar no exterior. Mesmo que o vício seja praticar desporto ... também pode ser extremamente caro.
Os únicos vícios admissíveis neste país são trabalhar e pagar impostos. Ah! Também há salas de chuto.

Desenho de 8 de Abril de 2008
Texto adaptado de anedota de http://anedotas.aeiou.pt/

sábado, 5 de abril de 2008

Necessidades básicas

Cada vez mais, as pessoas sentem uma grande necessidade de comunicar, ou pelo menos de ter meios de comunicação sempre disponíveis. Uma impossibilidade temporária, por mais curta que seja, leva as pessoas ao desespero.

Há poucas semanas, observei o efeito de uma falha geral das telecomunicações, num sábado à tarde, e senti na pele a falta que fizeram, pois necessitava de comunicar com urgência precisamente naquele período: eu, tal como outros, percorri dezenas de metros na rua a tentar "apanhar rede". Até tentei telefonar à moda antiga, através de um telefone fixo com contador numa mercearia (quando lá entrei, desconfiava que ainda existissem esses telefones e contadores, ainda bem que me enganei).

Na semana seguinte, uma falha de comunicações num hipermercado gerou o caos nas caixas, por impossibilidade de pagamento com multibanco. Dessa vez, via-se o desespero e frustração das pessoas na hora de pagar, as tentativas de todos na caixa, e depois a levantar dinheiro nas caixas multibanco ... caótico! Pelo menos desta vez, as pessoas tinham o telemóvel disponível, para gerirem os compromissos atrasados, para desabafarem a sua frustração, ou pelo menos para ajudar a suportar o tempo de espera.

Este rabisco que apresento foi inspirado nessa necessidade, retratando o que se passa nos aviões. À chegada, há uma frenética procura dos telemóveis, como se a viagem tivesse sido feita com a respiração suspensa e aquilo fosse o balão de ar.

Tremo até de pensar na quantidade de radiação emitida por um autocarro de aeroporto ...

MonoCultura 16 - Dia Europeu sem Parques

Embora tivesse sido escolhido um sábado para estrear o Dia Europeu sem Carros em Ponta Delgada, foram expostas diversas carências em termos de estacionamentos na perifieria da cidade, bem como em termos da rede de transportes urbanos.
Naquele tempo, os Mini-bus eram novidade, pelo que a falta de hábito das pessoas, aliada a percursos ainda por optimizar, fizeram com que fosse uma iniciativa pouco mais do que interessante, com resultados aparentemente pouco satisfatórios.
Actualmente, a situação mudou ligeiramente, quer em número de parques e lugares de estacionamento, quer nos circuitos dos transportes colectivos urbanos. As pessoas e as ruas é que são as mesmas.
Veremos se funcionou quando se tentar comemorar novamente este dia.
Cartoon originalmente publicado no Portal Virtualazores, em 21 de Setembro de 2001, com o título "Dia Europeu sem Carros"

SG 06 - Consulta

Digamos que foi uma inspiração que me deu ...
Desenho de 22 de Abril de 1994