Xinando - Cartoon
Cartoons made in Açores

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

MonoCultura 34 - Carnavais

Embora este cartoon tenha sido feito para o Carnaval de 2002, quando o Coliseu Micaelense abriu para o baile de carnaval, depois de alguns anos fechado ... e em estado lastimável, em vias de cair (até foi necessário interditar o trânsito nas redondezas e mobilizar polícias e bombeiros ...), não deixa de ser oportuno para desejar a todos um óptimo 2009.
Vão para onde forem esta noite (Coliseu, festa familiar, festa da Câmara, etc.), o que interessa é que se entre em 2009 com vontade e com alegria. Quanto ao que vier pela frente, 2009 será mais um ano, e quem ler este post terá certamente mais que um ano de vida, pelo que será apenas mais um entre uma vida inteira.

Bom 2009!

Cartoon de 30 de Janeiro de 2002

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Os EnRascados 29 - Natal 1

Apresento-vos a realidade do Natal. Os pais transferem as suas prioridades para os filhos, o que é natural. No entanto, ficam alguns resquícios da própria infância e há que aproveitá-los quando surge a oportunidade. Tirando o stress associado às compras natalícias, há que tirar o prazer próprio da época ... e se os filhos não estiverem com forças para brincar, dê-se aos brinquedos a devida rodagem.
Um pouco de fantasia não faz mal a ninguém, e até ajuda a fomentar a imaginação e criatividade, que podem ser úteis das mais variadas formas no dia a dia. O que é preciso é saber entrar e sair em segurança e oportunamente desse mundo ilusório.
Mais uma vez, Bom Natal!

Cartoon de 01 de Janeiro de 2006

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

MonoCultura 29 - Feliz Natal!

Escusado será dizer em que mês foi feito este cartoon. Quanto ao ano, foi 2001, mas também vale para qualquer um.
Se o ano não interessa, interessa a mensagem: que este Natal seja o melhor de sempre para todos ... e nada de desculpas com isto, aquilo ou aqueloutro (todos teremos um ou vários "senãos" para buscar e rebuscar), o que tivermos será o melhor possível, com ou sem bens materiais, com mais ou menos saúde, mais perto ou mais longe da família, mas deve ser aproveitado na medida do melhor que conseguirmos.
Bom NATAL!

Cartoon de Dezembro de 2001
Publicado originalmente no Portal Virtualazores

domingo, 21 de dezembro de 2008

Na Tasca 21 - Não há Natal!

É oficial! Tentando seguir os padrões de qualidade internacionais, o Pai Natal decidiu avaliar o desempenho dos seus duendes durante o ano 2008. O frio da Lapónia não se fez ainda sentir este ano, uma vez que os ânimos estão bastante exaltados: Os duendes já não são verdes como o pimentão verde, estão sim vermelhos como o pimentão!
Tudo começou quando o Pai Natal deu aos duendes, em Janeiro, as directrizes do sistema de avaliação. Trabalhadores empenhados como são, e como não havia quotas (sim, todos os excelentes o podiam ser ... e deviam mesmo ser!), os duendes puseram mãos à obra, preenchendo com sentido de responsabilidade os impressos, redigindo os relatórios, etc.
Em Agosto, alguns (os mais novos, mais despachados), acabaram os seus impressos e relatórios e meteram mãos à obra, para aviarem as encomendas dos meninos de todo o mundo. No início de Setembro, já estavam todos ao serviço!
No entanto, o Pai Natal, ao fazer uma vistoria às instalações, apercebeu-se que ainda não se tinha produzido 5% das encomendas, o que era inconcebível, pois estavam em Setembro e nesta altura já deviam ter para aí uns 75% despachados.
Chamou os duendes e verificou que todos eles eram efectivamente excelentes, mas que ainda não tinham produzido praticamente nada este ano! O Pai Natal ficou desesperado ao ver que, com sorte, teria apenas 25% dos brinquedos prontos até ao Natal, e por isso exigiu aos duendes que redobrassem o esforço ... quer dizer ... quadruplicassem!, já que eram excelentes.
Os duendes (todos excelentes) decidiram parar a produção, pois nunca se tinham sentido tão insultados! Por decisão conjunta, só voltam ao serviço em Janeiro, altura em que têm que começar a preencher os impressos da avaliação de desempenho ...

Com tudo isto ... o Pai Natal aderiu ao tintol, e só não bebe mais porque sabe que tem uma bela equipa de duendes ... todos excelentes!

Cartoon de 21 de Dezembro de 2008

sábado, 20 de dezembro de 2008

SG 22 - O tropeção


É assim, meus amigos, agora estamos em época de descobrir carecas aos crânios da alta finança. A moral desta história é que qualquer tropeção de qualquer parvalhão provoca sempre grandes estragos. Parece que só agora se descobriram novos tipos de crimes, como o abuso de confiança, os desfalques, enfim, o roubo de colarinho branco.
Era um mundo tão puro, e agora foram inventar estes crimes ...

A diferença entre o nosso herói e os restantes aventureiros que estão na baila, é que o SG não devia sair de casa para não fazer estragos de tão desastrado. Os outros, deviam estar presos, mas em prisões a sério e não em prisão domiciliária nos seus condomínios de luxo. Se alguém é preso por matar uma pessoa, o que merece quem destrói a vida a milhares ou mesmo milhões?
É a justiça actual: fazes os outros perderem as suas casas, então, por castigo, não sais da tua mansão. E pronto!

Cartoon de 14 de Janeiro de 1995

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Os Enrascados 017 - Burrocracias 2


O papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ... o papel ...

... a multa! ... a multa! ... a multa! ...

... e a moral? ... e o respeito pelos cidadãos? esses nem ao lado, nem perto das finanças!

Cartoon de 03 de Agosto de 2004

sábado, 13 de dezembro de 2008

Os Enrascados 016 - Burrocracias 1

O atendimento ao público será uma arte que poucos dominam. Quantas vezes nos fecharam a porta na cara, porque já passava da hora, por exemplo?
A verdade é que todos vivemos uma vida demasiado rápida para podermos admitir "perder" tempo entre compromissos, entre burocracias, trabalho, escola dos filhos, compras, etc., todos andamos em rodas vivas para tirar partido de cada segundo. Quando nos fecham uma porta na cara (e isto acontece quer nos serviços públicos, quer em algumas lojas e até restaurantes), estão a dizer-nos que os segundos que escolhemos para lá estar não coincidem com os segundos que quem lá está tem ao seu dispor.
Damos por nós a degladiarmos segundos ou minutos com os outros, e muitas das vezes o tempo que se perde nisso daria para resolver o que quer que fosse que se queria resolver.
A expressão "tem uns minutinhos" quase tem o mesmo sentido de "isto é um assalto: dá-me os teus minutos ou eu começo a barafustar"!



Cartoon de 20 de Março de 2004

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Na Tasca 20 - Notícias ...

O jornalismo já foi uma ciência, agora é uma treta. Ainda há poucos dias, vi uma reportagem sobre as vendas no Natal, em que vários entrevistados falavam das suas compras e/ou vendas, conforme fossem clientes ou comerciantes. Entre os clientes, ninguém disse que estava muito mal (um até disse que estava bastante bem), que estava a fazer as comprinhas do costume, claro que era preciso ter atenção às despesas (como sempre se deve ter). Até pela parte dos comerciantes, que nunca diriam que o negócio estava a correr bem, pois faz parte do negócio, ninguém entrou em grandes teorias da catástrofe.
No entanto, o jornalista insistia com todos em falar da crise, sem ter grande confirmação por ninguém. No final, o jornalista concluiu que a crise estava aí e que as pessoas estavam a senti-la! Fez uma reportagem para defender uma tese, e mesmo sem ter uma confirmação do que queria provar, concluiu com aquilo que queria concluir à partida ... é mau jornalismo.

Os tempos modernos são feitos de crises cada vez mais frequentes, pois toda a contrariedade e todo o problema é considerado uma crise. A comunicação social, em vez de recolher e difundir informação, é cada vez mais um meio de difusão de conclusões e de opiniões compradas a comentadores, pelo que assim é muito fácil vender a desgraça. Por outro lado, tudo o que se noticia tem que ser o maior, o pior ou o mais grave de sempre ... geralmente é o mais estúpido de sempre.
Quando se vende a desgraça, semeia-se a desilusão, a depressão e o pessimismo!

Cartoon de 07 de Dezembro de 2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

Os Enrascados 015 - Desemprego 3

O nosso país está muito bem servido de profissionais. Vejam só quantas situações há de excesso (??) de habilitações para os empregos disponíveis. De facto, basta-me dar uma pequena volta por aí e encontro muitas caras conhecidas, que sei que tiraram cursos universitários, mas que tiveram que se desenrascar em empregos que exigiam muito menos habilitações que eles têm.

Não tenho nada contra licenciados fazerem trabalhos que exigiriam menos habilitações. Há profissionais que gostam de TRABALHAR, e não é de todo indigno fazerem este ou aquele trabalho. O problema que se coloca é se esta ocupação de lugares não estará a impedir pessoas com menos habilitações literárias de ter acesso ao emprego. Há que ter em conta que um licenciado apira, legitimamente, a um emprego que tire partido do seu esforço de anos de estudo para adquirir determinadas competências. Tendo isto em conta, é de esperar que tenha muita vontade de mudar de emprego, pelo que assumirá o emprego que tem como temporário, o que também coloca problemas ao empregador, pelo risco de ter que arranjar novos funcionários.
Por outro lado, não se espera que os licenciados fiquem apenas por aí "à espera de um emprego", espera-se alguma inciativa e vontade de criar serviços e, por consequência, replicar o número de empregos.

Cartoon de 07 de Março de 2004

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

MonoCultura 33 - IntiFAhDAp


O anterior presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Manuel António Martins, ficou famoso pelas guerrilhas que lançou no seio da sociedade micaelense na sua luta em defesa dos interesses dos agricultores/lavradores. Foi tão guerrilheiro que os lavradores passaram a ter má fama perante a restante sociedade. Era leite despejado pelas ruas e nos carros particulares, era carrinhas cheias de polícias abanadas por multidões enraivecidas ...

Uma das suas guerras foi contra o então IFADAP, sempre por causa dos dinheiros, devido à gritante subsidiodependência (culpa de quem depende, e culpa de quem pagou para serem dependentes). Assim, qualquer atraso era motivo para levantamentos de toda a lavoura ... então quando eram atrasos grandes ... bem, eram grandes levantamentos.

Em 2001/2002, a guerra assumiu quase um cariz de guerra santa (uma intifadazinha de trazer por casa ... ou de trazer por bilha de leite), até que em Janeiro de 2002, com os bolsos novamente providos do vil metal, foi novamente declarada a paz (podre, como sempre à espera da próxima guerrilha). Amigos como dantes (como cães ... de fila).

Cartoon de 22 de Janeiro de 2002

Publicado no Portal Virtualazores