
Anda por aí algures. Se estiver em empresas, que sirva para criar emprego e melhorar os ordenados dos seus funcionários.
O mês de Novembro é caracterizado, de um modo geral por todo o lado, pelas inaugurações das iluminações de Natal, seja nas maiores cidades, seja nas mais pequenas vilas e até em algumas freguesias. Ao longo daquele mês, uns mais cedo, outros mais tarde, lá vêm as luzes de Natal. Estas iluminações são sempre acompanhadas de aprovação, espanto e críticas: ora está maravilhoso, ora está feio, ora está excessivo, ora está a menos, ...
Outra questão que sempre se põe é até onde se deve iluminar, que ruas iluminar, e que ruas não devem ser iluminadas.
Em 2001, não foi excepção, em em Ponta Delgada, como noutras localidades, os comerciantes não iluminados queixaram-se fortemente, pois a falta de iluminação afugentaria clientes, ou pelo menos atraí-los-ia para a concorrência iluminada. Isto é tipo polvo, se não aumentar de um ano para o outro, o autarca fica em xeque. Haja energia para tanta parvoíce! Qualquer dia, iluminam-se com motivos natalícios até os cumes das montanhas, para ninguém ficar chateado.
Embora estejamos em Julho, e claramente fora da época natalícia (e o cartoon anterior foi sobre o carnaval ...), a publicação deste cartoon tem como motivo principal o facto de estar na sua ordem de publicação da série MonoCultura (o 25 vem depois do 24, e a seguir vem o 26 ...). Mas, vejamos se isto não se aplica a tantas outras coisas que não a iluminação natalícia? E o que se passa nas festas de verão? A iluminação não se estende também da mesma forma? ... para não falar no número de artistas convidados e no valor dos seus cachets (prefiro não comentar a qualidade de alguns, mas desde que alguém goste ...).
Cartoon publicado no Portal Virtualazores em 23 de Novembro de 2001
com o título "se não tem luz, não tem lojas!"
Abre-se o espaço de debate para sugestões, e eu deixo aqui algumas:
Nem sei por onde escolher ...
A verdade é que qualquer facto serve de argumento a favor ou contra, dependendo dos interesses. A leitura é livre, e qualquer um emite a opinião que quer. Cada um mastiga e engole da forma como achar melhor (ou como o seu partido mandar ...).
Desenho de 10 de Julho de 2008