"Olhe senhor doutor, eu sei que me quer receitar um comprimido grande, mas aquilo custa a passar na garganta, está a ver, por isso eu quero é o da concorrência, que é mais pequenino...".
Claro que o princípio activo pode ser decisivo, claro que algum médico eventualmente só impõe o não genérico por causa das suas relações com os laboratórios, mas claro que há formulações com o mesmo princípio activo mas que contém diferentes substâncias acessórias e há quem possa ser alérgico a algumas delas.
Vejamos: num país em que se elegem as porcarias de candidatos que nos aparecem a eleições, a todos os níveis, num país onde se passa uma semana sem decidir se foi ou não penalti (e dá-se importância suprema a isso), vamos pôr nos pacientes a responsabilidade de escolher a marca do medicamento que lhe poderá salvar a vida?
Consequências económicas disto: alguns tratamentos poderão ficar mais baratos e resultarem em melhoras na saúde; muitos médicos deixarão de poder ser responsabilizados pelos seus erros...
Cartoon de 25 de Setembro de 2010
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